O castelo dos Mouros
Sintra, Setembro de 2009
Jorge Soares
Em 1858, Francis Cook contratou James Knowels Jr. para projectar o pavilhão que pretendia construir em Monserrate. O arquitecto deparou-se, no entanto, com limitações várias, uma vez que teve de se cingir às estruturas subsistentes do antigo castelinho neogótico de DeVisme.
Ainda assim, o edifício construído segundo o risco de Knowels revela-se original e profundamente eclético. Os três corpos do pavilhão – encimados por bolbosas cúpulas vermelhas – apresentam as fachadas rasgadas por portas e janelas de quebratura gótica. A entrada é precedida de pórtico igualmente neogótico, cintado por grandes entablamentos. Na cornija surgem, alternados, modilhões de volutas e arcadas trilobadas e do corpo central emerge, sobre o frondoso parque, um balcão provido de arcaria e ornado com azulejos de imitação mudéjar. No interior, a exuberância decorativa dos estuques e capitéis acentua o carácter orientalizante do pavilhão, nomeadamente na galeria e na "Sala de Música", onde uma profusão de temas indianos e clássicos imprime ao conjunto uma dinâmica própria que resulta em singular efeito estético. Os soberbos jardins que rodeiam a áulica construção foram concebidos e executados por Stockdale e também por Thomas Gargill que souberam explorar as particularidades micro-climáticas da Serra, obtendo, deste modo, um magnífico parque, no qual se podem observar, ainda hoje, mais de 3.000 espécies exóticas.
Retirado de CM de Sintra
Novembro de 2011
Jorge Soares
A documentação histórica relativa à Quinta da Regaleira é escassa para os tempos anteriores à sua compra por Carvalho Monteiro. Sabe-se todavia que, em 1697, José Leite adquiriu uma vasta propriedade no termo da vila de Sintra que corresponderia, aproximadamente, ao terreno que hoje integra a dita Quinta - a esta data parecem remontar, pois, as origens da quinta em questão.
Francisco Alberto Guimarães de Castro comprou a propriedade - conhecida como Quinta da Torre ou do Castro - em 1715, em hasta pública e, após as licenças necessárias, canalizou a água da serra a fim de alimentar uma fonte ai existente.
Em 1800, a quinta é cedida a João António Lopes Fernandes estando logo, em 1830, na posse de Manual Bernardo, data em que tomou a designação que actualmente possui. Em 1840, a Quinta da Regaleira foi adquirida pela filha de uma grande negociante do Porto, Allen, que mais tarde foi agraciada com o título de Baronesa da Regaleira. Data provavelmente deste período a construção de uma casa de campo que é visível em algumas representações iconográficas de finais do século XIX.
A história cia Regaleira actual principia, todavia, em 1892, alio em que os barões da Regaleira vendem a propriedade ao Dr. António Augusto Carvalho Monteiro por 25 contos de réis (Anacleto, 1994: 241).
O célebre “Monteiro dos Milhões” nasceu no Rio de Janeiro em 1848, filho de pais portugueses, que cedo o trouxeram para Portugal. Licenciado em Leis pela Universidade de Coimbra, Monteiro foi um distinto coleccionador e bibliófilo, detentor de uma das mais raras camonianas portuguesas, homem de cultura que decerto influenciou, se não determinou mesmo, parte bastante razoável do misterioso programa iconográfico do palácio que construiu para si, nas faldas da serra de Sintra
In "Sintra Património da Humanidade"
Retirado de Câmara Municipal de Sintra
Sintra, Outubro de 2010
Jorge Soares
O palácio da Pena fica no cimo do monte da Lua
Sintra, Fevereiro de 2008
Jorge Soares
Sintra
Outubro de 2009
Jorge Soares
Cabo Da Roca, Sintra
Novembro de 2011
Jorge Soares
Palácio de Monserrate, Sintra
Novembro de 2011
Jorge Soares
Com origens que remontarão, pelo menos, ao último quartel do século XVIII, a Fonte de Mata-Alva ostenta, hoje, fácies revivalista resultante da reforma tardo-oitocentista patrocinada por Francis Cook, como o atesta, aliás, a lápide aposta no frontal sob a real pedra de armas de D. Maria I: Hunc Fontém /Condidit de nouo / Pro Bono Publico /Francisco / Uisconde de Monserrate /a. d. 1875. Na verdade, o prospecto do fontanário foi radicalmente alterado «para o bem público» por D. Francisco, por isso, daquela campanha de obras resultou um frontal antecedido por cúpula esférica que protege a bica e tanque de pedra.
A abóbada repousa em colunas com capitéis profusamente decorados e o frontal permanece ladeado por bancos de descanso encimados por pequenos painéis de azulejos policromos.
Ao centro, já sob a cúpula envolvendo as lápides e os azulejos de onde sobressai a bica, subsiste fresco geometrizante de nítida inspiração "neo-mourisca".
Fonte CM de Sintra
Jorge Soares
Outubro de 2010
Direitos de Autor
Nenhuma parte deste site pode ser reproduzida sem a prévia permissão do
autor. Todas as fotografias estão protegidas pelo Decreto-Lei n.º 63/85, de 14 de
Março.
Uma vez que a maioria das fotografias foram feitas em locais públicos mas sem autorização dos intervenientes, se por qualquer motivo não desejarem que sejam divulgadas neste blog entrem em contacto comigo e serão retiradas de imediato.
. Sintra - O Castelo dos Mo...
. Palácio de Monserrate, Si...
. Quinta da Regaleira - Sin...
. Sintra
. Palácio de Monserrate - S...
. açores
. alcoutim
. alentejo
. algarve
. algave
. alqueva
. alviães
. alvor
. arte
. barreiro
. braga
. bragança
. buçaco
. caminha
. carnaval
. castelo
. coimbra
. ericeira
. évora
. fafe
. gerês
. grândola
. lagoa
. lavre
. lisboa
. lousã
. luso
. mértola
. minho
. monsaraz
. montemor
. nordeste
. óbidos
. odemira
. palmela
. portimão
. porto
. rio sado
. sabugal
. sagres
. seia
. seixal
. sertã
. sesimbra
. setúbal
. sines
. sintra
. sortelha
. tavira
. tomar
. troia
. viseu