Moinhos no Rio Ul, Oliveira de Azemeis
Março de 2009
Um detalhe do Inverno nas margens do rio Caima em Palmaz, Oliveira de Azemeis
Dezembro de 2012
Jorge Soares
Quando a Comissão Patriótica Oliveirense, em 1909, meteu mãos à obra para transformar num parque o árido e inóspito Monte dos Crastos, tomou também conta da capelinha que aí existia desde 1880 consagrada à Nossa Senhora da La-Salette. Em local tão isolado era preciso alguém que tomasse conta da capela e a abrisse quando necessário.
A escolha da Comissão Patriótica recaiu num habitante do lugar de Cidacos conhecido pelo "Tio Martinho", homem honesto e cumpridor. Mas o "Tio Martinho" passou a andar preocupado: os roubos sucediam-se e não se descubram os culpados. E atingiu o máximo de falta de respeito e heresia quando roubaram um valioso anel, levando-o com o dedo mínimo da mão direita que partiram a Nossa Senhora. Assim, o "Tio Martinho", apesar de muito cansado, não pôs qualquer dificuldade quando a Comissão lhe pediu para ficar de guarda à capela durante a noite após as festas, dado que havia objectos de culto de valor que tinham servido nas festas, além da caixa de esmolas. Muniu-se de uma espingarda caçadeira que lhe emprestaram e preparou-se para passar a noite tomando as devidas precauções. Passado pouco tempo, acordou com um barulho na capela, mas do sítio onde estava (escadas que davam acesso ao pequeno côro), não via nem era visto. Pegou na arma e, espreitando, viu um vulto junto ao altar. Não esperou por mais nada: Meteu a arma à cara e disparou. Apesar da pequena distância a que disparou (a capela era pequenina), o vulto continuou de pé. O "Tio Martinho", que tinha outro cartucho na arma, aproximou-se intimando o intruso a manter-se quieto. E assim o manteve sob vigilância até o dia clarear. Nesta altura fechou-o bem na Sacristia e saindo cá fora começou a tocar o sinete da capela, ao mesmo tempo que gritava por ladrões. Em breve espaço de tempo tinha ocorrido muito povo, e cercando a capela, entraram no seu interior e prenderam o gatuno. Trouxeram-no para a vila e, na cadeia, foram examinados os ferimentos que se limitavam a alguns chumbos que tinham ficado à flor da pele e, caso curioso, o tiro tinha-lhe decepado o dedo mínimo da mão direita. Interrogado, confessou que tinha sido ele que algum tempo antes tinha roubado o anel e partido o dedo mínimo da mão direita da Nossa Senhora.
O "Tio Martinho" voltou à capela e junto ao altar encontrou o dedo, ainda ensanguentado do gatuno. Curiosamente, tantos anos passados, e esse mesmo dedo ainda se encontra num frasco com álcool na actual capela.
Fonte Wikipédia
Oliveira de Azemeis
Julho de 2009
Jorge Soares
Edificio da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis
Março de 2011
Jorge Soares
Moinhos do rio Ul, Parque Molinológico de Ul
Ul, Oliveira de Azeméis
Jorge Soares
04/04/2009, Sony DSLR-A350, Iso 100, Exp 1/125 seg. Abert. 7.1, Dist . Focal 60 MM, Flash Não
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